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Cicatriz Menor, Impacto Maior: Minha Jornada no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica
Faces da Beleza #020
Faces da Beleza #020
Querida leitora,
Hoje quero compartilhar com você uma experiência transformadora que tive recentemente.
Na semana passada, tive a honra de participar do Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, em João Pessoa, na Paraíba.
Este é o maior evento científico da nossa especialidade na América Latina, e fiquei imensamente feliz em ser convidada, mais uma vez, para falar sobre a metodologia que desenvolvi para cirurgias das mamas com cicatriz reduzida em L.
Embora eu já tenha compartilhado minha experiência em diversas ocasiões, confesso que dessa vez me senti mais exposta.
Imagine a sensação de estar sozinha em uma mesa, apresentando uma técnica que ainda não é amplamente adotada por muitos colegas.
Alguns acreditam que cicatrizes maiores resultam em melhores resultados estéticos para suas pacientes.
No mesmo congresso, outros poucos colegas que também utilizam cicatrizes reduzidas estavam em mesas diferentes, em outros dias, e não compartilharam a mesma sessão que eu.
Prepare-se, na edição de hoje vou te revelar todos os detalhes do Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica e, como nós, mulheres, precisamos mais do que nunca nos apoiarmos.
Continue lendo.
A experiência marcante na mesa "Hot Topics em Cirurgias das Mamas"
Na sexta-feira, estive na mesa chamada "Hot Topics em Cirurgias das Mamas", onde fui a primeira a falar.
Quero compartilhar com você uma experiência marcante que me fez refletir sobre o papel das mulheres na cirurgia plástica e a importância de acreditarmos em nossas técnicas e convicções.
Durante a mesa redonda, apresentei minha técnica cirúrgica inovadora de redução mamária, que se destaca pela cicatriz menor em comparação com abordagens tradicionais.
O que deveria ser uma troca enriquecedora de conhecimentos transformou-se em um desafio, pois eu era a única mulher entre os oito cirurgiões presentes, e a maioria mostrava-se reticente em aceitar essa nova abordagem.
Durante a discussão, três cirurgiões, assim como eu, compartilharam suas experiências em cirurgias das mamas.
Os outros quatro, como moderadores, expressaram desconforto com a técnica de cicatriz menor, alegando que o tamanho da cicatriz é irrelevante e a divulgação de métodos menos invasivos é mais uma estratégia comercial visando lucro.
Apesar das críticas explícitas, não me deixei abalar. Encarei a situação como uma oportunidade de reafirmar minhas crenças.
Defendendo Minha Técnica Revolucionária
Sempre tive dificuldades em lidar com críticas, ou pelo menos tinha… Lembrei-me de uma situação que vivi durante minha residência em cirurgia plástica.
Apresentei um trabalho sobre reconstrução imediata das mamas em um congresso de mastologia, mas, ao extrapolar o tempo, não consegui abordar as complicações do procedimento, as quais são bastante frequentes.
Pensava que, ao não mencionar as complicações, estaria a salvo de críticas.
Contudo, me deparei com um mastologista mais velho, preso a conceitos ultrapassados, que não via a mulher mutilada como alguém que poderia se beneficiar da cirurgia plástica.
Ele não poupou palavras contra mim e meu trabalho.
Naquele momento, ainda jovem, não consegui discernir que aquelas críticas não eram pessoais.
Sentindo-me diminuída e humilhada, chorei no plenário, sozinha, sem ninguém para me defender. Mas, essa experiência negativa nunca me fez desistir.
Hoje, mais de duas décadas depois, sou uma cirurgiã plástica experiente e confiante.
Entendi que as críticas fazem parte do processo de evolução e que, muitas vezes, elas são reflexos da resistência que algumas pessoas têm em aceitar o novo.
Ao apresentar minha técnica de cicatriz reduzida, não estou buscando aprovação ou validação dos colegas…
Meu propósito é oferecer uma alternativa eficaz e menos invasiva para as mulheres que desejam melhorar a aparência de suas mamas.
Durante a mesa redonda, mantive minha postura firme e segura.
Expliquei detalhadamente a técnica, apresentei casos de sucesso e compartilhei a satisfação das pacientes.
Deixei claro que meu objetivo não é competir com outros métodos, mas sim ampliar as opções disponíveis.
Afinal, cada paciente é única e merece um tratamento personalizado que atenda às suas necessidades e expectativas.
Ao final da minha apresentação, fiquei surpresa ao perceber que a maioria das mulheres na plateia estava utilizando a técnica de cicatriz menor.
Enquanto os colegas, homens, ainda estavam reticentes. Ou simplesmente, não pensavam nessa hipótese de oferecer uma cicatriz menor às pacientes.
Quando saí do púlpito e sentei em um sofá no palco mesmo, aguardando a moderação, o moderador mostrou o slide questionando sobre a intenção de quem fazia a cicatriz em L, no slide estava escrito:
Vender cursos
Aumentar o ticket de cobrança da cirurgia
Fazer sucesso nas redes sociais
E outros dois julgamentos que não me recordo
Fiquei indignada.
Senti meu coração disparar tão forte que pensei que a plateia perceberia meu desconforto.
Mas, surpreendentemente, consegui ter um raciocínio que sempre aspirei ter.
Percebi meu senti mento de fragilidade, aceitei e pensei que não estava ali pra defender meu ego…
Não estava ali para defender minha pessoa ou minha competência…
Isto os meus mais de 23 anos de trabalho e os casos que tenho já fazem por si.
Minha intenção é e sempre foi: divulgar a possibilidade de uma cirurgia que pode ser melhor para nossas pacientes e nenhuma crítica vai me impedir.
O Poder Feminino na Vanguarda da Cirurgia Plástica
O crítico mais contundente da técnica em L começou sua apresentação perguntando quantos dos cirurgiões plásticos presentes faziam a cicatriz em L.
– Menos de 10% dos mais de 200 cirurgiões levantaram a mão.
Ao notar isso, fiquei atenta ao fato de que, entre os aproximadamente 15 que o fizeram, 9 eram mulheres…
Enquanto a proporção de mulheres na plateia era inferior a 10%!
Isso me fez refletir sobre como as mulheres na área estão dispostas a desafiar o status quo e buscar melhores práticas, mesmo diante da resistência.
Essas cirurgiãs plásticas que, assim como eu, acreditam no potencial transformador dessa abordagem, foram a prova viva de que estamos no caminho certo.
Saí da Mesa Redonda com a certeza de que minha missão vai além de realizar cirurgias bem-sucedidas.
Tenho a responsabilidade de educar, inspirar e abrir caminhos para que mais mulheres possam se beneficiar dessa técnica inovadora.
Não pretendo que esta newsletter se torne um “manifesto feminista”, mas sim um testemunho de como encarei essa situação de forma diferente do que faria há algum tempo.
Hoje, vejo a exposição das minhas ideias como uma forma de fortalecer minha convicção e promover uma técnica que pode beneficiar muitas pacientes.
Como venho transformando a vida das pacientes com a técnica revolucionária da cicatriz reduzida em L
Ao final do evento, compartilhei minha vivência nas Redes Sociais e recebi comentários incríveis sobre o reels que fiz. Fiquei emocionada com o apoio!
Gostaria de compartilhar com você alguns depoimentos de pacientes e mulheres que tiveram suas vidas transformadas pela técnica de cicatriz reduzida em L.
Esses relatos são a prova viva de que nosso trabalho faz a diferença e que vale a pena lutar pelo que acreditamos.
Esses são apenas alguns exemplos das inúmeras mulheres que tiveram suas vidas impactadas positivamente pela cirurgia de mama com cicatriz reduzida.
Cada sorriso, cada abraço, cada palavra de gratidão me motiva a seguir em frente e a lutar para que mais mulheres tenham acesso a essa técnica revolucionária.
Juntas, Somos Mais Fortes
Querida leitora, quero que você saiba que meu compromisso com a excelência e o bem-estar das minhas pacientes é inabalável.
Cada cirurgia que realizo, cada técnica que desenvolvo, tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e a autoestima das mulheres que confiam em mim.
Mais do que resultados estéticos, busco promover a saúde física e emocional das minhas pacientes.
Acredito que a beleza vai muito além da aparência externa, ela vem de dentro, da confiança e do amor-próprio que cultivamos.
Por isso, dedico-me incansavelmente a aprimorar minhas habilidades, a estudar novas técnicas e a ouvir as necessidades e desejos de cada paciente.
Meu objetivo é oferecer um tratamento personalizado, seguro e eficaz, que respeite a individualidade e a história de cada mulher.
Quero que minhas pacientes se sintam acolhidas, compreendidas e valorizadas em todas as etapas do processo.
Desde a primeira consulta até o pós-operatório, estou ao lado delas, orientando, apoiando e celebrando cada conquista.
Esse é o meu compromisso com você, querida leitora.
Compromisso de ser uma parceira na sua jornada em busca da melhor versão de si mesma. De oferecer o melhor da medicina e da cirurgia plástica para que você possa se sentir linda, confiante e realizada.
Juntas, podemos transformar vidas e escrever histórias de sucesso.
Juntas, somos mais fortes, mais belas e mais inspiradoras.
Conte comigo, eu estarei sempre ao seu lado, torcendo por você e celebrando cada vitória.
Te encontro na próxima newsletter, domingo, às 18h.
Com carinho,
Dra. Luciana Palma (Lu) 🤍
P.S.: Aqui está o “Reels” que mencionei na edição de hoje e que recebi diversos comentários que me deixou muito emocionada.
Enriquecendo a alma
📚 Livro que estou lendo:
Grande sertão: veredas por João Guimarães Rosa
🎬 Filme que recomendo:
Pulp Fiction
📺 Série que estou acompanhando:
Disclaimer, na Apple TV
🎧 O que tenho ouvido:
Podcast Nutrição Narrada
Quem é a Dra. Luciana Palma
Deixa eu me apresentar a você que chegou aqui agora.
Muito prazer! Sou a Luciana (Lu), cirurgiã plástica especializada em cirurgia das mamas, com mais de 23 anos de experiência na área. Formada pela UFJF em 1993, realizei residência em cirurgia geral e no INCA, no Rio de Janeiro.
Desde 2001, me dedico à Técnica de Mastopexia com cicatriz reduzida em L, buscando resultados estéticos superiores com menor invasividade.
Com mais de 5 mil cirurgias realizadas, sou preceptora de Serviços Credenciados da SBCP e coordeno o Curso Mama em L, compartilhando minha experiência com outros cirurgiões plásticos.
Para agendar uma consulta, te convido a clicar aqui.
Dra. Luciana Palma: RJ CRM 5258334-2 | RQE 17595
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